Iniciativa estrutura ações já existentes e propõe novos caminhos para o desenvolvimento do setor

Redação Mais – A Prefeitura lançou nesta terça-feira (12) o Salvador Criativa, programa para impulsionar políticas culturais e a economia criativa da capital. A iniciativa estrutura ações já existentes e propõe novos caminhos para o desenvolvimento do setor, com foco em três eixos: Fomento à Cultura, Celebração e Ações de Mercado.

Os detalhes foram apresentados pelo prefeito Bruno Reis e pela vice-prefeita e titular da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), Ana Paula Matos, durante coletiva à imprensa no Doca 1, no Comércio. Representantes de entidades afro, como Ilê Aiyê, Filhos de Gandhy, Olodum e Muzenza, também marcaram presença.
“O Salvador Criativa tem como único e principal objetivo gerar emprego e renda. E todos nós sabemos que não há política melhor de reparação e de apoio, em especial à população negra, que representa 83% da nossa cidade, do que a oportunidade para trabalhar. Através do trabalho, a gente conquista a nossa verdadeira autonomia. Somos um grande caldeirão cultural. E nós precisávamos de um programa para, de um lado, conectar tudo que nós já fizemos até hoje, mas que também pudesse trazer novos projetos, novas ações e novas iniciativas”, explicou o prefeito.

O primeiro eixo do Salvador Criativa, voltado ao fomento, concentra políticas públicas que buscam apoiar diretamente artistas, coletivos e agentes culturais em sua produção cotidiana. Entre as ações estão os editais estruturados, que já somam R$40 milhões investidos e 300 projetos contemplados, garantindo descentralização dos recursos e apoio às múltiplas linguagens.
O eixo também abrange o programa Boca de Brasa, assim como iniciativas ligadas ao patrimônio cultural, o Salcine, o Arte em Toda Parte e o Programa Salvador Cidade da Música, este último com foco na projeção da identidade musical da cidade.
No segundo eixo, destinado à articulação entre cultura, lazer e entretenimento, o Salvador Criativa abarca a realização de eventos culturais de diversas escalas e formatos. A agenda inclui festas populares, festivais, seminários e feiras que buscam não apenas entreter, mas também ampliar o acesso à cultura em espaços públicos, promovendo experiências coletivas.

Uma das novidades é a realização da 1ª edição do projeto Viver Salvador já a partir do próximo domingo (17), quando o bairro do Comércio, no trecho entre o Doca 1 e o Mercado Modelo, será fechado para atividades culturais, recebendo espaço kids, apresentações de samba, hip hop, capoeira, feira de economia criativa, stand up paddle, vela e canoagem. Projetos como o Festival Virada Salvador, o Salvador Capital Afro, entre outros, integram esse eixo, buscando ocupar a cidade ao longo do ano.
O terceiro eixo se refere às ações de mercado, com foco na atração de investimentos, articulação com o setor privado e fortalecimento da economia criativa local. Entre as principais medidas está a concessão de Cash Rebate (um incentivo que reembolsa parte dos custos das filmagens realizadas na cidade), além da execução de parcerias institucionais como as do BNB, as missões promovidas com o Sebrae, além do Observatório de Economia Criativa.

De acordo com a vice-prefeita e titular da Secult, Ana Paula Matos, o Salvador Criativa busca articular diferentes frentes da gestão pública que envolvem produção cultural, valorização da diversidade, promoção de eventos e geração de oportunidades econômicas. “Salvador é a cidade da cultura e da música, com pessoas cheias de talento. Desse modo, a cidade também precisa ter a capacidade de ajudá-las a se monetizar. O intuito é mostrarmos que temos condições de gerar economia para a população. Estaremos nos posicionando internacionalmente através de um programa que traz uma lógica em três eixos e que promove essa integração”, pontuou.

Outros destaques – Entre os destaques do Salvador Criativa, três programas ganham relevância especial na articulação entre cultura, território e identidade.
Um deles é o Salvador Cidade da Música, que reafirma a capital baiana como referência internacional em diversidade e produção musical. Já o Viver Salvador promove o calendário cultural e estimula vivências afetivas na cidade por meio da ocupação dos espaços públicos. Por fim, o Distrito Criativo do Centro Antigo é uma iniciativa voltada à revitalização urbana com base na valorização da cultura local e no incentivo à economia criativa nos bairros históricos da capital.
“O Salvador Criativa vem para consolidar uma política pública que se estrutura há 13 anos no município. É fruto de muito trabalho e compromisso com o setor cultural e criativo de nossa cidade. É uma marca da gestão municipal e nos orgulhamos muito disso. Portanto, esse novo projeto reflete a importância e centralidade que a cultura e o turismo têm para o desenvolvimento social e econômico”, destacou o diretor de Economia Criativa da Secult, Felipe Dias.
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