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Comissão de Segurança Pública da Câmara Municipal de Salvador promete combater uso da tecnologia pelo crime

Proposta visa criar cadastro para a instalação de câmeras em vias públicas

(Foto: GCM / Divulgação)

Por Wagner FerreiraCom a criação da Comissão de Segurança Pública na Câmara Municipal de Salvador, dia 17 de março, o município também passará a participar e ser cobrado pelo Legislativo quanto às demandas do setor que tanto afetam os soteropolitanos ultimamente.

De acordo com o vereador Sandro Filho (PP), presidente da Comissão, fortalecer a segurança municipal e ampliar a atuação da Guarda Civil Municipal (GCM) é um dos objetivos do colegiado, que terá papel estratégico no debate e na formulação de políticas para a redução da criminalidade em Salvador. Neste contexto, está o uso crescente da tecnologia à serviço do crime organizado, a exemplo da instalação de câmeras de monitoramento em vias públicas, que monitoram, não somente rivais de facções, mas também a atuação da própria polícia.

Comissão terá a presidência do jovem vereador Sandro Filho (Foto: Divulgação)

Semanalmente, equipamentos são retirados de postes cheios de fios da cidade enquanto outras são instaladas sem nenhuma regulação do município. “Nossa equipe estava estudando exatamente sobre isso. Estamos avaliando a possibilidade da criação de um cadastro e regulamentação municipal das câmeras usadas em vias públicas, usando também esse sistema para proteger a população. A Comissão também tem por função dialogar com a Polícia Militar e Polícia Civil para assim somarmos forças contra criminalidade”, prometeu o parlamentar.

Quanto à GCM, foco da Comissão, mas tão criticada por não atuar efetivamente em órgãos municipais, a exemplo dos postos de saúde e nas ruas – exceto quando em blitze – o vereador apontou como uma das alternativas o redirecionamento da força municipal para onde há mais casos de depredação. “Sabemos que o efetivo ainda é pequeno, queremos ampliar o dialogo com à gestão municipal para saber também quais os desafios dela. Também abrimos diálogo com a ex-secretária de segurança pública, Katia Alves. Ela deu sinal positivo para trazermos esse olhar mais técnico para Comissão”, observou.

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