Cinema do Museu Corredor da Vitória exibe longa-metragem “Minha Cuba, Minha Máxima Cuba”

Por Doris Pinheiro – No dia 20 de novembro, o Cinema do Museu (Corredor da Vitória, Salvador) será palco de uma homenagem emocionante a um dos maiores nomes do teatro baiano.
O longa-metragem “Minha Cuba, Minha Máxima Cuba”, dirigido por Júlio Góes, tem estreia marcada com duas sessões especiais, às 19h e 20h45, ambas com a presença do diretor e de integrantes da equipe.
O documentário mergulha na vida e obra de Wilson Mello (1933–2010) — ator e ícone da cena cultural baiana — revelando seu talento multifacetado, sua irreverência e o amor visceral pela arte e pela cidade de Salvador.
Uma figura mítica da cultura baiana
Carinhosamente apelidado de Melão, Wilson Mello tornou-se um personagem vivo da própria Salvador. Sua presença era tão marcante quanto suas interpretações — um artista que transitava entre o popular e o sofisticado, entre o trágico e o cômico, mantendo sempre um elo afetivo com o público.
O documentário apresenta depoimentos de personalidades como o cineasta José Walter Lima, o diretor Paulo Dourado, a professora e dramaturga Cleise Mendes, entre outros, além de cenas de arquivo que resgatam a energia e a verve do ator, reconhecido nas ruas, nos palcos e nos corações de quem o conheceu.
Através de imagens raras, trechos de filmes e espetáculos, além de depoimentos de grandes nomes da cultura, a obra reconstrói a trajetória de quase cinco décadas do artista que marcou gerações com seu humor afiado, sua presença cênica inesquecível e seu carisma contagiante.

Júlio Góes: cinco anos de pesquisa e memória
Com formação e trajetória nas artes cênicas, Júlio Góes é diretor, roteirista e escritor. Depois de décadas dedicadas ao teatro, ele se voltou ao cinema com o mesmo rigor poético. Em Minha Cuba, Minha Máxima Cuba, o diretor dedicou cinco anos de pesquisa para reunir imagens, depoimentos e memórias que retratam a importância histórica e afetiva de Mello para a arte brasileira.
Assista o trailer;
Inspirado em referências como A Entrevista, de Federico Fellini, e nas composições de Shostakovich e Rachmaninoff, Góes constrói um documentário que mescla lirismo e realismo, memória e invenção — uma ode à Bahia, ao teatro e ao poder da presença cênica. “Wilson Mello surgiu como uma figura de destaque na vida artística baiana nos anos 60, num paraíso urbano repleto de memórias e sensações. Com sua simpatia tonitruante, seduzia com afeto e gentileza. Resgatar sua história é preservar a memória antropológica, estética e cultural do nosso povo”, afirma o diretor.
Uma produção baiana de alcance nacional
“Minha Cuba, Minha Máxima Cuba” é uma realização da VPC CinemaVídeo, em coprodução com Abará Filmes e Og CineLab. O longa integra a Série Longas Bahia, da Abará Filmes, composta ainda por 1798 – Revolta dos Búzios, de Antonio Olavo; Revoada, de José Umberto Dias; Brazyl, uma Ópera Tragicrônica, de José Walter Lima; e Aprender a Sonhar, de Vítor Rocha.
A distribuição conta com financiamento da Lei Paulo Gustavo – Bahia, da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) e do Ministério da Cultura (MinC), com apoio da Ancine/BRDE/FSA e do Governo Federal.
Um brinde à memória do teatro baiano… Saiba o porquê! E se agende para ir assistir.
Serviço
Estreia do documentário “Minha Cuba, Minha Máxima Cuba”
Direção: Júlio Góes
Data: 20 de novembro de 2025
Sessões: 19h e 20h45 (com presença do diretor e equipe)
Local: Cinema do Museu – Corredor da Vitória, Salvador
Gênero: Documentário | Longa-metragem | Brasil, 2025
Produção: VPC CinemaVídeo
Coprodução: Abará Filmes e Og CineLab
Distribuição: Abará Filmes
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