Paulo Frateschi, 75 anos, foi esfaqueado na manhã desta quinta-feira (6); ele era amigo pessoal de Lula, que lamentou a perda

Redação Mais – A Polícia Civil de São Paulo prendeu em flagrante, nesta quinta-feira (6), o filho do ex-deputado estadual Paulo Frateschi (PT), suspeito de assassinar o próprio pai, no bairro da Lapa, em São Paulo.
Segundo a Polícia Militar, o filho de Paulo o agrediu com golpes de arma branca, atingindo-o na região da cabeça braço e barriga. A mãe e a irmã, que tentaram intervir, também ficaram feridas.

O ex-deputado de 75 anos sofreu uma parada cardiorrespiratória e chegou a ser socorrido para o Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos. O filho, autor do crime, foi contido e conduzido ao 91º DP.

Em nota, o partido lamentou a morte do político. “É com profunda tristeza que comunicamos o falecimento do ex-presidente do PT Paulista e ex-deputado estadual Paulo Frateschi, companheiro e dedicado militante do nosso partido.”

Frateschi militante histórico e ex-dirigente nacional do PT. Além de sua trajetória política, ele já havia enfrentado duas tragédias familiares marcantes.
Em 2003, perdeu o filho Júlio Frateschi, de 16 anos, em um acidente de carro na rodovia Rio-Santos, na altura de Paraty (RJ). O veículo capotou após o motorista perder o controle do veículo.
Na época, o então presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, chegou a viajar para São Paulo para acompanhar o velório do jovem.
Um ano antes, em fevereiro de 2002, Frateschi também havia perdido o filho mais novo, Pedro, de 7 anos, em outro acidente de trânsito. Na ocasião, a esposa, Iolanda, perdeu o controle do veículo na Rodovia Carvalho Pinto.
O presidente Lula lamentou a morte do amigo e também publicou nota em sua rede social X;
“A morte de meu querido amigo Paulo Frateschi, nesta quinta-feira, me deixa com o coração partido. Perco um grande e leal companheiro, com quem compartilhei décadas de lutas por um Brasil mais justo. Paulo Frateschi sempre uniu sua simpatia e sua capacidade agregadora a uma grande coragem. Desafiou com bravura o autoritarismo. Foi perseguido pela ditadura militar. Mas venceu. Ajudou o Brasil a reconquistar a sua democracia. E atuou na fundação e consolidação do Partido dos Trabalhadores, do qual foi um grande dirigente. Paulo fará muita falta a todos nós que tivemos o privilégio de andar lado a lado com ele. Mas sua lembrança e seus exemplos de dedicação e compromisso com a construção de um país melhor para todos sempre iluminarão nossas mentes e corações. À querida Yolanda, sua esposa, e a todos seus amigos e familiares, eu e Janja deixamos um abraço carinhoso e solidário nesse momento tão doloroso.”
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