Fim do mistério? Polícia do Rio diz que Japinha do CV não está entre os mortos da megaoperação

Imagens do corpo que circula na internet atribuído à “musa do tráfico” pertence a baiano de 22 anos

^{Japinha e Ricardo: nenhuma semelhança, tampouco mera coincidência (Fotos: reprodução)}

Por Wagner Ferreira – Imagens de um corpo usando trajes militares e com o rosto desfigurado, que fora atribuído à musa do CV, Penélope, ou Japinha, na verdade é de Ricardo Aquino dos Santos, 22 anos, assim identificado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. A Instituição disse não haver mulheres entre os mortos na operação que deixou 121 óbitos no dia 28 de outubro.

Ainda de acordo com a Polícia, Penélope é figura de confiança dos chefes locais e atua na proteção de rotas de fuga e na defesa de pontos estratégicos de venda de drogas.

^{Jovem ganhou notoriedade nas redes sociais, por ostentar armas em fotos publicadas nas redes sociais (Fotos: reprodução)}

A jovem ganhou notoriedade nas redes sociais, por ostentar armas em fotos publicadas nas redes sociais e vestindo roupas militares. A família de Penélope, que é apontada como uma das combatentes de confiança do Comando Vermelho, chegou a lamentar a sua morte em postagens nas redes sociais e compartilhar a imagem do “suposto corpo”. No entanto, o nome dela não aparece nas listas oficiais divulgadas pelo governo fluminense.

As imagens que circulam amplamente e ajudaram a consolidar a fama da “musa do crime”, associada à estética de poder e glamour dentro da organização criminosa, pertenciam a outra pessoa: a Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, natural da Bahia. Contra ele, que tinha histórico criminal junto à Justiça baiana, havia dois mandados de prisão ativos”, diz a nota da Polícia Civil.

^{Corpo que viralizou como sendo de Japinha era, na verdade, de Ricardo Aquino dos Santos (Foto: reprodução)}

Outro vídeo (Assist a aqui), que mostra um grupo em fuga durante confronto entre as forças policiais do Rio e traficantes, revelaria o real paradeiro de Penélope, mas as imagens não são conclusivas.

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