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No mês dedicado às crianças, psicóloga fala sobre a importância da “criança interior”

Adultos que não curaram suas feridas interior, tem muitas dificuldades na educação e na garantia de direitos dos seus filhos

(Reprodução)

Redação Mais – Uma criança nada mais é, que um ser humano em desenvolvimento. É um indivíduo que ainda está na infância e tem poucos anos de vida. No seu sentido mais amplo, a infância abarca todas as idades da criança: desde que é um recém-nascido até à pré-adolescência, passando pela fase de bebê e de infância media.

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) entende-se como criança todo indivíduo que tem até 18 anos, no popular acreditamos que cada ser humano traz dentro de si, uma criança, por isso, é comum escutarmos a expressão, não devemos deixar morrer a criança que existe em cada um de nós, entendendo como criança algo bom, um ser humano inocente e feliz.

De acordo com a psicóloga Bianca Reis, “A criança interior é aquela que vive dentro de todos nós. Ela não é apenas criança literal, aquela que fomos na infância, mas também nosso potencial coletivo e arquetípico. ”

No Brasil, há um tempo, as crianças passaram a ser sujeitos de direitos, garantido esses direitos não só no ECA como em outros documentos a exemplo da nossa Constituição e na carta dos Direitos Humanos, todos esses instrumentos deixam claro que é dever da sociedade, do Estado e da família, proteger e garantir os direitos das crianças, mas, por vezes, esses direitos são negligenciados. Em se tratando da família em especial, é preciso entender que adultos que não curaram suas feridas interior, tem muitas dificuldades na educação e na garantia de direitos dos seus filhos.

A psicóloga Bianca Reis alerta que, “com uma criança interior ferida não trabalhada, acabamos por criar subpersonalidades e por vezes, se não cuidarmos das nossas próprias feridas sangramos nos outros”.

Bianca Reis: “com uma criança interior ferida não trabalhada, acabamos por criar subpersonalidades.” (Foto: divulgação)

No mundo atual, é muito comum ouvirmos relatos de adultos culpando a criança por tudo, mas, esquecendo que essas crianças são apenas vítimas de diversas formas de abandono e maus tratos, e não podem ser culpadas pelas ausências e falta de habilidade dos adultos.

Ao longo do ano, mais especificamente no mês das crianças, mais precisamente no dia das crianças, 12 de outubro, é comum famílias que tem uma condição financeira melhor, substituir amor, carinho, cuidado e atenção, por diversos brinquedos caros e nos últimos anos por produtos eletrônicos, em especial, celular e tablete, dentre outros. Mas, a correria do dia-a-dia da vida adulta, não deixa a família ofertar para criança o que ela realmente precisa, atenção, amor, carinho e cuidado.

Um dos caminhos para garantir os direitos das crianças e torna-las sadias e felizes, é a família buscar o autoconhecimento, reconhecer seus próprios gatilhos e traumas, e buscar trata-los, curando sua criança interior, para a partir daí, não atuarem na inconsciência e não educarem os filhos no escuro, negligenciando seus direitos de criança garantidos por lei.

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